Justiça
Polícia cumpre 50 mandados contra acusados de desviar R$ 28 milhões de cooperativa
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A Polícia Judiciária Civil, deflagrou na manhã desta quinta-feira (23), a terceira fase da ‘Operação Etanol”, para cumprimento de 50 ordens judiciais (46 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão). O objetivo é apurar desvios de cerca de R$ 28 milhões da cooperativa de produtores de álcool e cana-de-açúcar, a Coprodia.
Os mandados são cumpridos em Mato Grosso, Goiás, Rondônia, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. No total, foram mobilizados mais de 160 policiais para o cumprimento das ordens judiciais nos seis estados.
A investigação, conduzida pela Delegacia da Polícia Civil do município de Campo Novo dos Parecis (396 km a Noroeste), apura desvios de cerca de R$ 28 milhões da cooperativa de produtores de álcool e cana-de-açúcar, a Coprodia, que tem 46 cooperados, divididos em 19 famílias, quase todas moradoras de Campo Novo do Parecis, e constitui importante fonte de renda e emprego da cidade.
Em Mato Grosso são cumpridos mandados de prisão e buscas nas cidades de Cuiabá (12), Várzea Grande (1), Araputanga (3), Campo Novo dos Parecis (7), Tangará da Serra (5), Santo Antônio do Leverger(1), Sapezal (2), Sinop (1), Porto Espiridião (2) Primavera do Leste (3) e Jaciara (1).
No Estado de Goiás, dois mandados de busca e apreensão são cumpridos em Goiânia. No Paraná serão realizadas buscas nas cidades de Ponta Grossa (2) e Tibagi (1). Em São Paulo os endereços estão localizados nas cidades de Marília (1), Ribeirão Preto (1), Mogi Mirim (1) e São Paulo (6).
Em Minas Gerais serão duas buscas nas cidades de Itauiutuba (1) e Juiz de Fora (1). No Estado de Rondônia será cumprido um mandado de busca na cidade de Cacoal.
A operação conta com apoio das delegacias da Diretoria de Atividades Especiais (DRE, GCCO, GOE, DEFAZ), delegacias da Diretoria de Interior, Diretoria de Inteligência e das Polícias Civis dos Estados de Goiás, Rondônia, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. O efetivo empregado é de 166 policiais civis, entre delegados, escrivães e investigadores.
Operação
A 1ª fase da operação foi deflagrada em julho de 2017, em cumprimento de decisão judicial da 2ª Vara da Comarca de Campo Novo do Parecis, com parecer positivo do Ministério Público, para bloqueio dos bens de Nivaldo Francisco Rodrigues, apontado como um dos chefes do esquema criminoso. Foram bloqueados 15 imóveis em Campo Novo dos Parecis, 7 bens localizados em Juína, Cuiabá e Paraná, além de recursos financeiros, automóveis e gado, demonstrando o enriquecimento ilícito do suspeito.